domingo, 31 de maio de 2009

Organic Design


Ao investigar uma outra coisa que por acaso não tinha nada a ver com teorias do design, depareime com o tópico "organic design", que pelo nome em si dava para perceber o que era, contudo decidi aprofundar o tópico. Eis o que descobri sobre o que é realmente "organic design":

It needs:
  • "Good design”: design which respects the users. It’s the basic concept of form follows function, but with a few extra twists.
  • The influence of nature. Nature is governed by the interaction of forces, and organic design recognizes the forces that arise from the needs of the users and in turn shape the design.
  • The process of evolution. There’s no need for each design to be completely new. Designs improve upon what has gone before, until they are refined to the point where those designs become timeless.
  • An awareness of the finished product as a unified whole, where every aspect of the design contributes to the final outcome.

The term organic design was popularised by master architect Frank Lloyd Wright, who argued that form and function were one. He did not design according to style. He designed according to function and allowed the style to emerge. He was never a slave to tradition, never doing something simply because it had “always” been mindlessly done that way.

Organic design has always been about sensitivity. Subsequent to Wright, the organic design movement has become sensitive to ecological issues. Modern organic design takes into account energy conservation, uses natural materials, emphasizes renewable resources and recycling, supports local economies and results in healthy buildings.

Organic design is not a monolithic movement; it’s diverse and sometimes perverse. It’s frequently controversial and certainly unusual. It’s the antithesis of the right-angled box designs which dominate modern building.

An early exponent of organic design was German philosopher Rudolf Steiner. His buildings tended to be free of sharp elements and featured muted but harmonious natural finishes. 

The term organic design is most commonly applied to architecture, but it is also found in other aspects of design: art, furniture, industry and even typography.

sábado, 23 de maio de 2009

Antidesign


Houve aí uma aula em que o professor dividiu a aula em dois grupos e pusemo-nos a debater se "Design é arte" ou "Design não é arte". Foi bastante interessante; mas mais do que ser o não ser arte, eu acho que o design é ideal para nos expressarmos, e para fazer tal, por vezes temos que nos afastar dos valores estéticos, lúdicos e poéticos. É exactamente por isto que fui investigar e descobri o "antidesign", mais propriamente dito, o "antidesign italiano" que menosprezava do paradigma funcionalista. Sentia-se a crise profunda do funcionalismo. O design é uma obra aberta. Na poltrona com otomana de Pesce que representa uma mulher sentada, podemos perceber como o valor simbólico recupera um primado provocador, o que se vê já não é apenas a dimensão utilitária do objecto, é a auto-expressão, o humor que está na base do design antidesign do grupo Alchimia (fundado em 1976). Afirmações que evoluíram para o pós-modernismo.

sábado, 16 de maio de 2009

Waldi, the cool dog


Quando no outro dia o professor falou sobre esta personagem caricata, decidi investigar. Chama-se Waldi e foi a primeira mascote oficial a ser criada para os Jogos Olimpicos de verão em Munique em 1972. Ele representa as características requeridas para atletas - resistência, tenacidade e agilidade. O Waldi foi concebido por Otl Aicher e modelado a partir de um cão real, um Dachshund de pelo longo que se chamava Cherie von Birkenhof. A cabeça e cauda eram azuis e o corpo tinha faixas com as outras cores olímpicas.É tão giro!

quarta-feira, 13 de maio de 2009

Tomás Maldonado


“O Design industrial é uma actividade produtiva que visa a constituição de um ambiente material coerente capaz de satisfazer as necessidades materiais e espirituais do ser humano”. Tomas Maldonado, O design industrial

sábado, 9 de maio de 2009

Teoria do Caos

A Teoria do caos, para a física e a matemática, é a teoria que explica o funcionamento de sistemas complexos e dinâmicos. Em sistemas dinâmicos complexos, determinados resultados podem ser "instáveis" no que diz respeito à evolução temporal como função de seus parâmetros e variáveis. Isso significa que certos resultados determinados são causados pela acção e a interacção de elementos de forma praticamente aleatória. Para entender o que isso significa, basta pegar um exemplo na natureza, onde esses sistemas são comuns. A formação de uma nuvem no céu, por exemplo, pode ser desencadeada e se desenvolver com base em centenas de factores que podem ser o calor, o frio, a evaporação da água, os ventos, o clima, condições do Sol, os eventos sobre a superfície e inúmeros outros.

Além disso, mesmo que o número de factores influenciando um determinado resultado seja pequeno, ainda assim a ocorrência do resultado esperado pode ser instável, desde que o sistema seja não-linear.

A consequência desta instabilidade dos resultados é que mesmo sistemas determinísticos (os quais tem resultados determinados por leis de evolução bem definidas) apresentem uma grande sensibilidade a perturbações (ruído) e erros, o que leva a resultados que são, na prática, imprevisíveis ou aleatórios, ocorrendo ao acaso. Mesmo em sistemas nos quais não há ruído, erros microscópicos na determinação do estado inicial e actual do sistema podem ser amplificados pela não-linearidade ou pelo grande número de interacções entre os componentes, levando ao resultado aleatório. É o que se chama de "Caos Determinístico"


Don't you just love caotic?

sábado, 2 de maio de 2009

Mies van der Rohe



Ludwig Mies van der Rohe, nascido em AachenAlemanha27 de Março de 1886 foi um arquiteto alemão, naturalizado nos EUA e considerado um dos principais nomes da arquitetura do século XX, podendo ser colocado no mesmo nível de Le Corbusier ou de Frank Lloyd Wright.

Professor na Bauhaus, foi um dos formadores que ficou conhecido pelo International style, onde deixou a marca de uma arquitectura que prima pela clareza e aparente simplicidade. Os edifícios da sua maturidade criativa fazem uso de materiais representativos da era industrial, como o aço e o vidro, definindo espaços austeros mas que transmitem uma determinada concepção de elegância e cosmopolitismo. É famoso pela sua interpretação pessoal, patente na sua obra concreta, dos aforismos, que não são da sua autoria, less is more (em alemão,Weniger ist mehr) e "God is in the details" ("Deus está nos pormenores").

Mies van der Rohe procurou sempre uma abordagem racional que pudesse guiar o processo de projeto arquitectónico. A sua concepção dos espaços arquitetônicos envolvia uma profunda depuração da forma, voltada sempre às necessidades impostas pelo lugar, segundo o preceito do minimalismoLess is more.